Polinização

Polinização

  • Viva as Joaninhas

    As Joaninhas são besouros pequenos e coloridos que fazem parte da família Coccinellidae  . São conhecidas por seu formato redondo e suas asas coloridas, que variam do vermelho ao amarelo, com manchas pretas.

    Joaninhas são muito benéficas para o ecossistema, pois se alimentam de pragas como pulgões e ácaros, o que ajuda a controlar a população dessas espécies. Além disso, são importantes polinizadoras e ajudam a preservar a biodiversidade das plantas. Mas também comem folhas, pólen, mel e até fungos.

    Embora as Joaninhas sejam conhecidas por seu aspecto atrativo, existem superstições e crenças associadas a elas em várias culturas. Em algumas tradições, por exemplo, acredita-se que a presença de uma joaninha traz boa sorte e prosperidade.

    No entanto, infelizmente, as Joaninhas estão ameaçadas devido a mudanças climáticas, o uso abusivo de agrotóxicos e à perda de habitats naturais. É importante preservar esses besouros valiosos e seus habitats para assegurar a continuidade de sua presença e função ecológica e cultural.

    Algumas curiosidades sobre as Joaninhas:

    • São animais de sangue frio que hibernam no inverno.
    • Possuem uma carapaça feita de quitina, a mesma substância das unhas humanas.
    • Comunicam-se por meio de sinais químicos liberados pelo corpo, os ditos feromônios. Ademais, não possuem nariz e não respiram pela boca, mas sim através do tórax e de pequenas aberturas.
    • Suas asas, por serem delicadas, ficam protegidas pelas carapaças. Estima-se que as joaninhas batem suas asas 85 vezes por segundo parar voar.
    • São excelentes "atrizes", pois se fingem de mortas diante do predador. Basicamente, tombam e viram as pernas para cima, diminuindo a temperatura corporal para simular a morte. Caso isso não funcione elas soltam um líquido fedido que espanta os predadores.
    • Passam por metamorfoses como as borboletas, após botarem os ovos, as larvas eclodem entre 2 e 5 dias.
  • Polinização - A importância das abelhas

    O pesquisador Luiz Fernando Wolff, da Embrapa Clima Temperado de Pelotas, explica nesse vídeo do Canal Terra Sul, a polinização de girassóis e a importância das abelhas nesse processo para a perpetuação das espécies e nossa segurança alimentar.

    No YouTube: https://youtu.be/UyFJzfRSbVA

  • A importância dos polinizadores

    Os polinizadores desempenham um papel fundamental na manutenção da biodiversidade e na produção de alimentos. Eles são responsáveis por transferir o pólen das flores masculinas para as flores femininas, o que permite a fecundação e a formação de frutos e sementes.

    Existem diversos tipos de polinizadores, incluindo abelhas, borboletas, mariposas, vespas, moscas, besouros e até mesmo alguns mamíferos, como morcegos e primatas. Cada um desses agentes tem suas próprias características e preferências alimentares, o que faz com que alguns sejam mais eficientes em polinizar determinadas espécies de plantas do que outros.

    • abelha-polen
    • besouro-polinizacao
    • borboleta-polinizacao
    • lemure-polinizacao
    • macaco-prego-polinizacao
    • mariposa-beija-flor
    • morcego-polinizacao
    • mosca-polinizacao
    • vespa-polinizacao

    Além de serem importantes para a reprodução das plantas, os polinizadores também contribuem para a produção de alimentos. Muitas plantas cultivadas, como maçãs, laranjas, morangos, abóboras, tomates e melões, dependem da polinização por abelhas, moscas, borboletas, pássaros e outros insetos para produzir frutos.

    Os primatas também podem ajudar na polinização de diversas maneiras, dependendo da espécie e do tipo de planta em questão. Algumas das formas mais comuns em que os primatas contribuem para a polinização incluem:

    • Consumo de néctar: Algumas espécies de primatas, como os macacos-prego, consomem o néctar das flores. Enquanto bebem o néctar, esses primatas podem acidentalmente transferir o pólen das flores de uma planta para outra.

    • Comendo frutas: Muitas plantas dependem de primatas para espalhar suas sementes, e essas plantas frequentemente produzem frutos que são atraentes para os primatas. Enquanto comem os frutos, os primatas podem ingerir o pólen e transferi-lo para outras plantas.

    • Passando por arbustos: Algumas espécies de primatas, como os colobos, passam por arbustos enquanto se deslocam pela floresta. Durante esse processo, eles podem acidentalmente transferir pólen de uma planta para outra.

    • Transportando pólen: Alguns primatas, como os lêmures, podem se lambuzar com pólen enquanto se alimentam de flores. Eles podem, então, transportar o pólen para outras flores enquanto se movem pela floresta.

    A polinização também pode ser feita por outras formas, como o vento, no caso de plantas como o milho e o trigo, ou por seres humanos, que podem fazer a polinização manual em algumas culturas, como a de algumas variedades de pêssegos, utilizando pincéis ou cotonetes para transferir o pólen de uma flor para outra, até a utilização de máquinas específicas para essa finalidade.

    Polinização manual da flor de maracujá.

    É importante lembrar que a polinização natural é fundamental para a manutenção da biodiversidade e para a produção de alimentos. Portanto, a polinização por seres humanos deve ser vista como uma técnica complementar e não como uma substituta da polinização natural.

    Veja também:
    10 Flores amigas das abelhas para o seu jardim

    O declínio da população
    Os polinizadores estão enfrentando diversos desafios, incluindo a perda de habitat, o uso de pesticidas e a mudança climática. Como resultado, muitas espécies estão em declínio, o que pode ter consequências significativas para a saúde dos ecossistemas e a produção de alimentos.

    Doenças também podem afetar negativamente as populações de polinizadores. Por exemplo, a Síndrome do Colapso das Colônias, que afeta as abelhas e se caracteriza pelo desaparecimento repentino de operárias em colônias manejadas da espécie de abelha Apis mellifera. Esse fenômeno foi documentado nos EUA e em países da Europa e, desde os primeiros registros no continente norte americano em 2006, tem causado grande preocupação em todo o mundo, uma vez que as abelhas são um dos principais polinizadores.

    As prováveis causas da síndrome são uma combinação de fatores, que podem incluir estresse provocado pelo transporte, manejo inadequado das colônias, uso incorreto de defensivos químicos, má nutrição, entre outros.

    Para lidar com o declínio populacional de polinizadores, são necessárias medidas como a redução do uso de pesticidas e o aumento da diversidade de plantas nas paisagens agrícolas, a preservação e restauração de habitats e a conscientização sobre a sua importância.

    É importante que os governos, empresas e indivíduos trabalhem juntos para proteger e promover a conservação desses agentes da natureza, uma vez que sua importância para a biodiversidade e a segurança alimentar é fundamental.